Em relação à audição, sabe-se que, em adultos e idosos, a qualidade de vida pode ficar prejudicada quando houver perda auditiva, devido à dificuldade de comunicação, aos comprometimentos funcional, psicológico e de relacionamento, muitas vezes acarretando isolamento social.
Além da perda auditiva, o zumbido também pode comprometer a qualidade de vida. Pode ser agravado pelo estresse e desencadear manifestações psicossomáticas.
O uso de aparelhos auditivos pode levar à melhoria da qualidade de vida. A amplificação sonora melhora a audição e pode levar à redução do zumbido. Infelizmente, muitos pacientes abandonam o uso das próteses auditivas por adaptação malsucedida, ou devido a barreiras ao uso tais como acesso, custo e treinamento auditivo.
A tontura e a vertigem são também queixas frequentes entre pacientes adultos e idosos tendo causas multifatoriais. No idoso, principalmente, pode haver a associação de doenças crônicas e uso concomitante de vários medicamentos, que podem afetar o equilíbrio. Essas manifestações clínicas podem acarretar prejuízo na qualidade de vida em relação a aspectos físicos, funcionais e emocionais
Alguns tratamentos podem melhorar esses sintomas, como os medicamentos, a reabilitação vestibular e as terapêuticas complementares para os distúrbios vestibulares como exercícios físicos, educação alimentar, controle de doenças de base.
A busca de novos caminhos que conduzem à melhoria da qualidade de vida deve ser uma meta, não apenas para os pacientes por nós tratados, mas principalmente para cada um de nós.
Fonte: Adaptado do artigo de mesmo nome de autoria Myriam de Lima Isaac